terça-feira, 3 de agosto de 2010

Não fui eu, foi meu amigo lá embaixo...

Tai uma desculpa que seria muito plausível de um homem dar pelas cagadas que fez se ela não fosse tão absurda. Porém, não deixa de ter um fundo de verdade. Explico.
Bom, obviamente vocês nunca saberão o que é ter um troço pendurado entre as pernas, mas devem acreditar que é algo muito simples e até cômodo. Afinal, dá pra mijar em qualquer canto, é auto limpante depois de umas balançadinhas (nojento? É, mas 90% dos homens não passam papel) e não cospe sangue uma vez por mês. É, pensando por esse lado até é, mas as vantagens param por aqui. E não digo que as desvantagens são aquelas do senso comum (cosquinhas que volta e meia dão no saco ou ter que mijar em mictório sob o risco de aparecer um boiola na privadinha do lado bisgolhando o meninão alheio, por exemplo). A questão é um pouco mais profunda.
Digamos que o pau tem vida própria. E excetuando-se o cara nerd que o utiliza como enfeite ou em um monólogo por assim dizer, os homens tem que conviver com um jovem rebelde, incontido e inconsequente todos os dias. É uma eterna e árdua luta entre duas cabeças, uma agida pela razão e outra pela emoção. E ao contrário das mulheres, a cabeça que age pela emoção não quer saber de amor, só de tesão.
Quando o cara já desenvolve um pouco mais o cérebro, ele até consegue ter um domínio um pouco maior sobre o camarada lá embaixo e isso explica em partes o motivo pelo qual um peão de obra é tão chulo e vulgar diante do sexo feminino. Só que após determinado período sem dar entretenimento para o garoto ali embaixo, até o cara mais inteligente que há começa a perder o controle sobre o bicho e ai…shit happens.
Ai temos a justificativa para as mulheres que não se conformam de ver homens lindérrimos (ficou gay, mas blz) pegando altas jabiracas (que dão de primeira), homens que frequentam puteiro, se masturbando vendo filmes pornôs vagabundos e por ai vai. Comigo não é diferente, mas como eu não curto filme pornô, detesto puteiro e evito jabiracas, me resta recorrer a geladeira em busca do lanchinho a tiracolo. Foi o que rolou essa semana.
Estava uma pilha pela quantidade de trabalho que surgiu ao mesmo tempo, mal tive tempo de ir ao boxe, comendo mal pra cacete e pra colaborar uma dor no peito sinistra que apareceu do nada. Resumindo, meu corpo estava pedindo arrego, mas o adolescente lá embaixo obviamente que não. E não se pode ignorá-lo, pois do contrário faz mal criações a noite (a polução noturna).
Mas por outro lado, o adolescente quando fica ansioso costuma perder o controle nas horas mais inapropriadas. E ai ou queima a larga e mal chega inteiro pra festa (o famoso broxar) ou então faz cagada logo que entra na festa (a ejaculação precoce). E assim foi.
Entrei em contato com uma garota que eu conheci há uns 2 anos e meio em uma viagem que havia feito ao Rio de Janeiro. Ela se mudou pra São Paulo há alguns meses e junto com a mudança trouxe um par de silicones de 300 ml, o que obviamente interessou muito ao pimpolho. Troquei meia dúzia de ideia fraca e ela topou me visitar para “manter o papo em dia”.
Ao chegar em casa, percebi que além dos 300 ml no peito, ela trouxe mais 5 kilos no resto do corpo e aquilo deu uma leve desanimada no adolescente que ficou de birra e murcho. Para contornar a situação, servi umas doses de whisky (não tinha vinho), mas acabei excedendo na dosagem e fiquei bêbado. A pegação começou e o jovem lá embaixo já estava todo todo. Botei a camisinha no garoto e assim que ela sentou…..eu gozei. Juro, foi ridículo. Há anos que eu não tinha uma trepada tão rápida e zuada.
Minha vontade era de transformá-la em pizza logo depois do gozo, mas meu orgulho de macho me impedia parar por ali. Eu tinha que contornar a situação. Dei uns 5 minutinhos e retomei os esforços, dessa vez o ser lá embaixo colaborou  e tudo estava indo bem, mas não pra garota. Ela simplesmente broxou e pediu pra parar no meio. Foi a minha deixa para sugerir que a levasse de volta para a sua casa.
No caminho tive vontade de falar: Veja bem, não fui eu, foi meu pau. Porém, o argumento cairia no ridículo e eu seria motivo de chacota posteriormente. Resolvi ficar no silêncio mortal e deixar o jovem de castigo. Porém, como todo pai coruja, já estou com pena dele.

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