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Não pensei no título ainda...




Aprendi muito cedo com a minha mãe que pedir desculpas é inútil. Se eu era preguiçosa e não lavava a louça, de nada valia pedir desculpas. Pra ela era melhor que eu simplesmente me esforçasse pra não repetir o erro. E eu trouxe isso comigo. Eu odeio que me peçam desculpas, me dá arrepios. Acho um ato de humilhação desnecessário. Errou? Tudo bem, errar é humano, basta reconhecer o erro e trabalhar pra que ele não se repita.

Mas aí entra outro assunto delicado pra mim: arrependimento. Eu fui criada numa base religiosa muito forte. E em toda religião que se preze, o arrependimento é um passo muito importante rumo à "salvação". Reconhecer os seus pecados e se arrepender deles é fundamental para alcançar o perdão e a misericórdia divinos.

Acontece que eu não sei me arrepender. Não sei. É verdade, eu não sei, há alguma espécie de trava em mim...não sei o que acontece...
Quando eu penso em quanta merda eu já fiz na vida, não consigo me ver arrependida de ter feito qualquer uma delas. Eu posso até me arrepender de não ter errado mais, mas arrependimento pelos erros cometidos, isso não. E por quê? Porque todos os erros cometidos fizeram de mim a pessoa que sou. Todos os meus valores, todos os meus conhecimentos são fruto da educação dada por meus pais e do aprendizado adquirido na vida.
Fiz muita besteira, dancei muito, perdi muita noite, beijei muita boca errada, já tomei porres e porres, dormi em lugares não recomendáveis, fiz de tudo um pouco, mas calma lá, não vai pensar que sai por ai, só pensando em sexo e "dando" para qualquer um... Fiz besteiras sim, mas graças a Deus, a maioria delas consciente. Só não transei drogas, porque drogas, tô fora. Mas eu fiz de tudo um pouco, pelo menos o pouco que o meu dinheiro e minha condição social permitiram.
O resultado disso tudo é uma pessoa muito mais consciente, que tem um pouco mais de noção da vida (um pouco só, ainda falta muito...) Vi o que era errado, aceitei as consequências dos meus erros e aprendi a viver com elas. Tento não cometer os mesmos erros, estou à busca de novas modalidades. Mas não me arrependo de nada.
Quanto a fazer tudo de novo, já não sei. Às vezes acho que a vida de boazinha-virgem-caridosa-de-são-paulo teria sido boa. Simples e suficientemente feliz. Mas quer saber? Adoro minha louca vida e espero que Deus tenha misericórdia de mim, mesmo não tendo eu me arrependido, para que eu possa viver ainda mais uns bons anos dessa doce loucura.
Porque afinal de contas, tenho tido dias tranqüilos e cheios de expectativas... Adoro essa energia que me é transmitida sempre quando me desperto... Por isso, não me peça desculpas, apenas não erre mais comigo e enquanto isso, meus arrependimentos são só meus... simples assim... pelo menos pra mim...
Eli Amorim.

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Tudo ruim, mas tudo bem...


O “tudo bem” é uma expressão profundamente brasileira. Somos um povo pacífico e acomodado. Término do romance, sem dinheiro, brigou com a família e, após contar a desgraça inteira, diz: “Mas tudo bem”. Na verdade, preferimos fingir que não ligamos e secretamente diluir o que nos chateia ou oprime, a remover o mal sob forma cirúrgica. Para tal, o “tudo bem” cai como luva. Revela uma espécie de certeza de que nada é duradouro, tudo acabará modificado, por mais que a rigidez pareça dominar. O “tudo bem” possui duas outras leituras que latejam por dentro de sua significação aparente.

São elas: “Não faz mal” e “deixa comigo que adiante eu dou um jeito”. “Não faz mal” quer dizer “não importa”, “não há de ser nada”, “tentaram me atingir mas não conseguiram”. Quer, portanto, dizer: “Olha, eu não desistirei; estou apenas fingindo que não ligo”. O “deixa comigo que adiante eu dou um jeito” revela outra atitude sábia do chamado caráter nacional. Eis sua tradução detalhada palavra por palavra: “Eu sei que as coisas não duram. Sei, também, que, enquanto estão quentes, as pessoas se aferram. Não adianta forçar nessas horas.

É esperar a emoção, o impulso, a vontade e a teimosia passarem e, na medida em que a realidade tiver atuado sobre elas, diluindo o rigor anterior, então a gente entra na brecha e vai fazendo do jeito que quiser”. Na medida, portanto, em que a expressão “tudo bem”, como espelho da maneira de ser, da psicologia, do caráter e do comportamento brasileiros, possui essas duas conotações revela algumas características (e até virtudes) da maneira de ser brasileira; paciência; teimosia; capacidade de esperar; certeza de que não fará o que não quer fazer; confiança nos seus próprios métodos; certeza de que a realidade é sempre complexa e acaba se impondo com a variedade de seus resultados; convicção de que mexer demais nas coisas acaba atrapalhando; percepção de que nada é duradouro; de que é necessário criatividade para impedir as deformações da imposição de qualquer certeza exagerada; fé no tempo como o grande e lúcido mediador das coisas; falta de pressa; e certeza na própria decisão. E, também, uma certa capacidade de perdoar e encontrar desculpas para as coisas e prosseguir.

O lado sábio do brasileiro é enrustido. Por malandragem ele finge não existir. Que é tudo isso? Uma teoria de acomodação? Do deixa pra depois? Da alienação? Estarei teorizando sobre o conformismo, uma característica negativa da nossa maneira de ser? Se é o que você acha, leitor, então tudo bem, tudo bem: mais adiante a gente se entende, ou você me entende, ou eu o entendo, tudo bem, não esquente a cabeça e vá em frente que no fim acaba dando tudo certo. Brasileiramente. Ainda bem; isto é, tudo bem. Tudo bem?

[Artur da Távola]

Tudo bem?!? É! Porque a vida é um ciclo perfeito. O Universo funciona com uma magistral sincronicidade e harmonia. Tudo está em seu devido lugar e tudo acontece como tem de acontecer. Se algo precisa ser mudado, certamente somos nós, pessoas imperfeitas. E o que falar dos opostos hein???
Eu diria até que os opostos são, na verdade, complementares. Um começa exatamente onde termina o outro, garantindo a continuidade da existência...

A noite não teria sentido sem o dia. A alegria também não, sem a tristeza. O doce só é doce porque existe o amargo, assim como o sorriso perderia sua força se não houvesse a lágrima. A vida se refaz com a morte e a morte só tem sentido porque dá lugar à vida.
É nesta sincronicidade que vamos evoluindo e nos permitindo a seguir em frente, mesmo achando que, o que está ruim, está bom, e assim a gente vai levando...e porque não levar as coisas boas??? Estamos vivendo, tem coisa melhor???


Eli Amorim.

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Surtada eu??? Puro Exagero!!!


Hoje resolvi falar de como eu sou SURTADA, rsrs... Mas, antes de tudo gostaria de deixar bem claro aqui, que não sou a única... Aliás tem muita gente surtada por aí, que finge que são bem equilíbradas, mas que no fundo, aff... deixa pra lá... Vamos voltar ao foco!

Eu tenho um sério defeito, comigo é 8 ou 80, não fico no meio termo, não existe isso pra mim, e talvez seja por isso, que algumas pessoas me dão este rótulo, puro exagero!!!

Eu não sou um exemplo de perfeição, quem sabe, eu posso até ser chamada de "Miss Quase Perfeita e Surtada", mas para falar a verdade ninguém em maior ou menor grau pode ser considerado perfeito, perfeição não existe. Cada pessoa tem algum tipo de defeito, alguns engraçados outros nem tanto. E esta sou eu, com defeitos e qualidades, às vezes tenho as minhas neuras, mas pô, quem é que não tem? E quem não tiver, que vai procurar, pois com certeza, bem no fundinho da alma, tem uma alma surtada, pronta pra sair...

Mas uma coisa eu digo, quando o saco da gente chega no limite ou a gente parte pra porrada, voadoras, ou então, fala até não haver mais nada pra soltar. Devido a algumas impossibilidades geográficas não posso esmurrar quem às vezes faz meu saco chegar ao seu limite de capacidade, então, só me resta a segunda opção. Deve ser por isso que às vezes eu dou uma surtada, mas que se dane! Só tenho uma coisa a dizer: FODA-SE!!! Quero mais é ser surtada e feliz!!! Isso sim!!!

E navegando por este mundo virtual mais que surtado também, achei este texto, e gostaria de dividir com vocês...


"Toda mulher tem o direito de surtar. Dar piti. Jogar umas coisas no chão e chorar. De preferência em casa, pra não ameaçar o patrimônio público, mas às vezes também acontece na rua, fazer o quê?
É simples: as mulheres são seres cíclicos, com altos e baixos hormonais. Tem Tensão Pré-Menstrual, Tensão Menstrual, Tensão Pós-Menstrual. A culpa é toda dos hormônios. Não podemos controlá-los. Então, desculpe, temos o direito. Até porque o ato de surtar pode trazer grandes benefícios quando usado com moderação e até prevenir doenças como câncer, úlcera, estresse e tédio profundo. É por isso que as mulheres têm a vida mais longa do que os homens. Eles ("eles" quase todos) guardam tudo, acham que surtar é coisa de mulher. E é mesmo, mas e daí? Se ficar guardando tudo vai acabar como aquele senhor, tendo um dia de fúria.
Todo mundo deveria extravasar de tempo em tempo para evitar maiores danos. Quem sobrevive guardando no peito aqueles dias frios em que você pisa de meia no chão molhado, ou em que o miojo cai todo na pia quando você vai tentar dar aquela escorridinha, ou em que a ex-namorada sem amor-próprio do seu amor fica ligando doze vezes consecutivas para perturbar a paz alheia, ou em que você passa horas no trânsito sem bateria no iPod, ou em que os pagamentos não entram - mas as contas sim -, ou em que ninguém te escuta, ou em que o gato faz xixi no tapete da sala pela décima vez, ou em que a internet não funciona, ou a calça não entra mais, ou em que você não acerta o delineador e borra a cara inteira, ou tudo isso reunido no mesmo dia infeliz? O que mais pode uma dama fazer a não ser jogar tudo pra cima e chorar lágrimas incontidas de ódio até secar?
Depois passa e você se sente melhor, livre das toxinas das lágrimas e aliviada por não ter engolido todas aquelas coisas ruins, pronta para sair para a vida com os cabelos esvoaçantes, a alma leve e a pele viçosa. Mas também não vai achar que é pra sair surtando nos outros a toda hora por qualquer coisinha; isso causaria uma reação em cadeia de surtos e sabe-se lá o que poderia acontecer. Surte, mas surte direito. Só quando precisar."



Por Clarah Averbuck (Revista Gloss - Agosto/2008)



Conclusão: De vez em quando eu posso até surtar, se chamada de surtada, mas mew, eu também sou legal!!!


Vou deixar aqui uma música que eu adoro da Pitty, e pra variar, chama-se "8 ou 80"...


♪♪ "Não conheço o que existe entre o 8 e o 80..." ♪♪



Bom fim de semana!!!

Beijos,

Eli Amorim. 25.09.09


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Uma colaboradora neurótica na área!!!


Olha só que maravilha, o Neuras de Mulher terá uma colaboradora em especial... Se ela não era uma neurótica agora certamente ficará, porque aqui o nosso lema é justamente este... SER NEURÓTICAAAA!!!! rs
A querida Eli Amorim fará parte deste espaço, e nos ajudará a criar histórias ainda mais divertidas...
Ela, que já vem fazendo um trablho muito bonito pelo blog da Liga da Medula http://ligadamedulaossea.blogspot.com/, e também pelos seus espaços particulares no Eli Amorim wwwelisangelaamor.blogspot.com (não escrevi errado o site não, foi ela mesma que fez isso kkkk), e se quiser conhecer as neuras dela mais de perto visita também o Neuras da Eli http://neurasdaeli.blogspot.com/ ..

Espero que esta nova empreitada seja muito gostosa de se vivenciar, e assim também como espero poder divertir a cada um dos nossos futuros leitores...

Muitos beijos e boa sorte a nós todas neuróticas...


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