segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Normal ou doentio. Qual seu tipo de ciúme?

Dá vexames em público e briga à toa com ele? Cuidado, você pode ser ciumenta, possessiva e obcecada! Normal ou patológico? Descubra o grau do seu e mande já a neura embora

Ouvir telefonemas, seguir o olhar dele, dar vexames em público, brigar à toa. Cuidado, você pode estar com a “SCA”, Síndrome da Ciumeira Aguda. O termo não é utilizado cientificamente, mas bem que poderia ser patenteado por uma das milhares de mulheres que sofrem com isso, não é mesmo? A não ser que você seja como a jornalista Andréia Meneguete: segura, confiante e sem ciúmes nenhum. “A Luana Piovani pode passar do lado dele [esposo] que não ficarei enciumada. O segredo é a confiança”, garante ela. Você acredita nisso? O iTodas não muito e, por isso, resolveu tirar a prova-dos-nove com uma pergunta superdireta: “Você é ciumenta?”.
Nessa hora você deve ter suspirado e respondido: “Ciumenta, eu? Imagine! Confio plenamente no meu taco!”. Mas será mesmo? Até porque, das 1400 mulheres que responderam a nossa enquete, apenas 5% delas disseram nem saber o que é isso. “Ele não me dá motivo algum. A confiança que temos um pelo outro é muito forte. Que eu me lembre só tiveram duas vezes que tentei ter ciúmes dele, uma na balada e outra na praia. Essa última ele inverteu completamente a situação, fazendo com que eu me sentisse superinfantil com essa atitude”, conta Andréia.
Convidamos a psicológa Olga Tessari, autora do livro Dirija sua vida sem medo, para falar mais sobre a “SCA” – adorei o termo – e avaliar alguns casos. E casos é o que não faltam. Para você ter uma idéia, uma de nossas entrevistadas diz morrer de ciúmes até se o namorado olhar para o lado, mas, acredite, ela garante ser super-segura e não tem medo que ele a traia. Vê se pode! Já a outra, que se nomeia “ciumenta, possessiva e obcecada”, foi parar até na delegacia. “Numa balada, assim que terminei com meu namorado uma menina o agarrou. E, óbvio, fiquei pê-da-vida. Na mesma hora eu voei em cima dela, não por ter ficado com ele, mas porque ela riu de mim”, conta Amanda Rezende*.
E completa: “No fim das contas, deu B.O. e meu ex-namorado acabou me deixando em casa. Quando ela ligou no celular dele, que estava comigo, atendi e disse que estávamos transando”, completa ela.



Longe de apoiar uma situação como essas, e antes que você saia por aí batendo nas pessoas, descubra qual o seu grau de ciúmes: normal ou patológico?
Não encane, ter ciúmes é natural


Para a psicóloga Olga Tessari ter ciúme é natural, mas é necessário identificar quando ele é saudável e quando ele se torna patológico. “Ciúme é insegurança! Pode até ser por conta do seu parceiro, mas, na grande maioria das vezes, é insegurança consigo mesma, ou por uma experiência anterior negativa ou por ter uma auto-estima baixa, por exemplo”, diz ela.
Enquanto esse ciúmes não interferir na relação ele é considerado saudável. Imagine que uma moça elogie seu namorado na sua frente. Qual é sua reação? Se você encarar numa boa, mesmo ficando um pouco constrangida, não ficar mal com o comentário e até sorrir para ela, acredite: seu ciúmes é normal.
“Todos temos medo de perder a pessoa amada e, por isso, procuramos sempre cuidar dela. Às vezes a gente até provoca uma situação para testar o tamanho do ciúmes do outro, e isso é natural”, completa.
Mas, se sua resposta for: fico brava com ele, emburro, questiono e até brigo, cuidado! Quando chega nesse nível a tendência é sempre haver sofrimento. Sua insegurança é revelada e o ciúmes patológico, manifestado. E isso serve para todas as áreas da sua vida. No trabalho, por exemplo, por se sentir insegura você fica acomodada com seu ‘empreguinho’, afinal, você deve pensar: se eu tenho o controle da situação, por que deveria mudar? Mas fique alerta, “O outro você não controla”, afirma a psicóloga.
Não confunda ciúmes com posse!
Muitas pessoas acham que o parceiro é como um brinquedo possível de manipular, e é aí que se enganam. “Uma vez uma paciente minha me disse a seguinte frase: ‘eu não deixo ele fazer tal coisa!’, e eu pergunto: ‘quem somos nós para determinar o que o outro pode ou não fazer?’. Fatalmente isso vai arruinar a relação”, afirma Olga.



"Quando ELE tem ciúmes" e "Quando EU tenho ciúmes".

Fonte: itodas


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